Palavras não ditas carregam o silêncio dos olhos fechados. A eminência do que poderia. Do não. Do sim, talvez. Palavras não ditas carregam a suavidade da incerteza. Contraditórias, as palavras não ditas. E pacientes seguem a esperar um único som. Uma voz rouca no amanhecer que não diz. Não sente. Não move. Não fere? O não dito é uma reticência, a esperança sustentada no vazio do silêncio. Presença e ausência. Uma única fotografia ferida. Cinzas, pele, lágrima: a dor e a dor. Uma verdade insustentável. Mas o que me diz essa não fotografia? Uma palavra? Única. Como um sopro, um alívio. Não dito… no tempo.
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PRISCILLA
BUHR
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